A Marinha do Sri Lanka foi mobilizada, nesta sexta-feira (28), para limpar uma praia da ilha contaminada com toneladas de granulados de polietileno procedente de um porta-contêineres em chamas há nove dias, na altura da capital Colombo, apesar dos esforços feitos para salvar o navio e evitar uma maré negra.
Uma impressionante fumaça preta e tóxica continua a envolver o "MV X-Press Pearl", um porta-contêineres com bandeira de Singapura. O navio corre o risco de naufragar e causar uma catástrofe ambiental pelo derramamento de centenas de toneladas de combustível no Oceano Índico.
Na quinta-feira (28), especialistas da empresa holandesa Smit se juntaram aos esforços da Guarda Costeira indiana e das autoridades locais para salvar a embarcação. O navio arde em chamas desde 20 de maio com uma carga de 1.500 contêineres carregados com 25 toneladas de ácido nítrico e etanol, entre outros materiais.
Segundo as autoridades, o navio também transportava pelo menos 28 contêineres cheios de granulados de polietileno. Oito deles caíram na água. Parte dessa carga misturada com petróleo queimado chegou à praia de Negombo.
O incêndio enfraqueceu a estrutura deste navio de 186 metros de comprimento, que poderia se romper e vazar seu combustível, alerta a Autoridade de Proteção do Meio Marinho (MEPA), do Sri Lanka.
Ancorado ao largo do porto de Colombo, o porta-contêineres também transporta 278 toneladas de combustível e 50 toneladas de diesel marítimo, conforme o presidente da MEPA, Dharshani Lahandapura.
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