O presidente francês, Emmanuel Macron, e seu homólogo egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, defenderam nesta segunda-feira (17/5) "a necessidade absoluta de pôr fim às hostilidades" entre israelenses e palestinos - anunciou o Palácio do Eliseu.
No encontro bilateral, ambos também "compartilharam sua forte preocupação com a escalada de violência em curso e condenaram as inúmeras vítimas civis".
De acordo com a Presidência francesa, ao fim de uma reunião bilateral, Macron "renovou seu apoio à mediação egípcia".
Nesse sentido, ambos os presidentes concordaram em "continuar se coordenando para promover um rápido cessar-fogo e evitar que o conflito se estenda", acrescentou o Palácio do Eliseu.
No momento, está em curso uma mediação que inclui Egito, Jordânia e Alemanha, com o apoio da França, disse o porta-voz do governo francês, Gabriel Attal, à rádio RTL.
"Há uma ofensiva diplomática nos últimos dias, que continuará nas próximas horas. Apoiamos a ideia de uma mediação egípcia, porque tanto egípcios quanto jordanianos conversam com todos na região", explicou Attal.
"Nossos objetivos são, em primeiro lugar, o cessar-fogo o mais rápido possível e, na sequência, encontrar uma solução de estabilização duradoura para a região. Nisto trabalharemos, em particular, com os egípcios, os jordanianos e os alemães", completou.
O Egito, que assinou um tratado de paz com Israel e compartilha fronteira com Gaza, atua regularmente como mediador nos conflitos entre israelenses e palestinos.
De acordo com fontes diplomáticas, a ONU iniciou uma mediação, nesta segunda (17/5), com a ajuda de Catar e Egito, para conseguir uma desescalada.
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