Pandemia

Cresce no Reino Unido preocupação com variante indiana da covid

O governo estabeleceu a meta de oferecer pelo menos uma primeira dose a todos os adultos até 31 de julho

Agência France-Presse
postado em 13/05/2021 13:21 / atualizado em 13/05/2021 13:22
 (crédito: AFP / Tolga Akmen)
(crédito: AFP / Tolga Akmen)

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, expressou nesta quinta-feira (13/5) preocupação sobre surtos localizados na Inglaterra da variante do coronavírus que surgiu na Índia e "não descartou nada" para combatê-los, embora tenha expressado sua confiança no processo de flexibilização do confinamento.

"É uma variante preocupante", disse o líder conservador a repórteres durante uma visita a uma escola.

"Há uma gama muito ampla de opiniões científicas sobre o que poderia acontecer", afirmou. "Há uma série de coisas que podemos fazer, não estamos descartando nada", acrescentou antes de uma reunião do grupo de cientistas que assessora o governo.

Os dados mais recentes de um estudo publicado nesta quinta apontam que o número de casos de covid-19 caiu pela metade desde o mês passado na Inglaterra, com agora um caso para cada 1.000 habitantes.

No entanto, a mídia britânica relatou surtos localizados da variante indiana, especialmente em Bolton, perto de Manchester, no norte da Inglaterra.

Mas Johnson se mostrou confiante sobre os próximos estágios do desconfinamento, programados na Inglaterra na próxima segunda-feira (17/5) e 21 de junho, dia em que, de acordo com um roteiro bastante progressivo, a maioria das restrições restantes deveriam ser suspensas.

"No momento, não vejo nada que me dissuade de pensar que podemos seguir na segunda-feira e 21 de junho em todos os lugares, mas podemos ter coisas para fazer localmente e não hesitaremos se este for o conselho", acrescentou.

Duramente atingido pela pandemia, com mais de 127.600 mortes, o Reino Unido iniciou uma grande campanha de vacinação: quase 36 milhões de pessoas receberam a primeira dose e 18,5 milhões a segunda. O governo estabeleceu a meta de oferecer pelo menos uma primeira dose a todos os adultos até 31 de julho.

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