Casa Branca

Casa Branca quer prevenir discriminação no acesso à saúde para grupos LGBTQ

"A Suprema Corte deixou claro que as pessoas têm o direito de não serem discriminadas com base em seu sexo e de receber tratamento igual perante a lei, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual", disse o secretário de Saúde, Xavier Becerra, em um comunicado

Agência France-Presse
postado em 10/05/2021 15:27 / atualizado em 10/05/2021 16:19
 (crédito: AFP / SAUL LOEB)
(crédito: AFP / SAUL LOEB)

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (10) que tomará medidas contra os profissionais da saúde que discriminam gays ou transgêneros nos Estados Unidos.

"A Suprema Corte deixou claro que as pessoas têm o direito de não serem discriminadas com base em seu sexo e de receber tratamento igual perante a lei, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual", disse o secretário de Saúde, Xavier Becerra, em um comunicado.

Becerra anunciou que seu departamento atuará em qualquer denúncia de "discriminação".

"A posição do Departamento de Saúde é que todos, inclusive a população LGBTQ, tenham acesso à saúde sem discriminação ou interferência", afirmou.

Este anúncio representa uma política contrária da do governo republicano de Donald Trump, que foi acusado por grupos LGBTQ de permitir que provedores neguem seus serviços a pessoas trans.

No ano passado, a Suprema Corte se pronunciou - em um caso não relacionado - afirmando que os trabalhadores gays e transgêneros têm o direito de serem protegidos de qualquer discriminação.

Para o governo de Joe Biden, essas mesmas proteções contra a discriminação devem ser aplicadas de acordo com a lei que regulamenta a aplicação dos serviços de saúde administrados ou financiados pelo Estado federal.

"Ninguém deve ser discriminado quando deseja serviços médicos por ser quem é", disse a subsecretária Rachel Levine, que é a autoridade de mais alto escalão na comunidade transgênero.

 

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