O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, está sendo investigado por luxuosas férias no Caribe, após sua vitória eleitoral no final de 2019 - informou o órgão que controla o cumprimento das regras parlamentares, nesta segunda-feira (10/5).
O líder conservador e sua noiva, Carrie Symonds, passaram a noite de Ano Novo na ilha particular de Mosquito, no arquipélago caribenho das Granadinas.
Em seu registro de interesses como deputado, Johnson disse que o descanso, no valor de 15.000 libras (US$ 21.000), foi um presente do empresário David Ross, um doador do Partido Conservador.
Ross causou confusão, porém, ao negar, em um primeiro momento, ter antecipado tal quantia. Retratou-se, na sequência, por meio de seu porta-voz, dizendo se tratar de um "benefício em espécie". Downing Street ressaltou que tudo foi declarado corretamente.
A notícia desta nova investigação se soma a uma série de escândalos envolvendo Johnson e seu governo, os quais expuseram os estreitos vínculos entre o poder e os interesses privados.
Isto inclui a luxuosa reforma do apartamento do primeiro-ministro em Downing Street, cujo financiamento está sendo investigado pela Comissão Eleitoral Britânica.
Apesar dos escândalos, seu Partido Conservador saiu mais forte das eleições locais de 6 de maio na Inglaterra, vencendo a oposição trabalhista em um de seus bastiões históricos no nordeste da Inglaterra, Hartlepool.
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