Diplomacia

Chanceleres do G7 se reunirão presencialmente pela primeira vez desde 2019

A resposta global à pandemia, vacinas, acesso à educação, o financiamento de projetos climáticos e as formas de abordar a fome e a insegurança alimentar, serão alguns dos assuntos que serão discutidos

O Reino Unido anunciou nesta terça-feira (20/4) que os ministros das Relações Exteriores do G7 realizarão em maio sua primeira reunião presencial em dois anos, sob presidência britânica.

A última reunião presencial dos chanceleres das principais potências econômicas aconteceu em Dinard, no noroeste da França, em abril de 2019.

Desde então, os contatos foram feitos à distância devido à pandemia de coronavírus.

Na reunião, que acontecerá em Londres de 3 a 5 de maio, serão aplicadas medidas rígidas de segurança contra a covid que incluirão testes diários, explicou o ministro das Relações Exteriores britânico, Dominic Raab.

Esta é uma "oportunidade crucial para revitalizar a diplomacia pessoalmente", afirmou seu ministério em um comunicado.

O encontro vai focar na resposta global à pandemia, especialmente nas vacinas, e deve permitir "mostrar como as maiores democracias do mundo trabalham juntas" em uma série de questões urgentes, destacou.

Entre os assuntos que serão debatidos estão o acesso das meninas à educação, o financiamento de projetos climáticos e as formas de abordar a fome e a insegurança alimentar.

Já os chefes de Estado e de Governo do G7 devem se reunir em uma cúpula anual em junho na Cornualha, no sudoeste da Inglaterra. A do ano passado, nos Estados Unidos, foi cancelada.

Em Londres, representantes da União Europeia se juntarão aos chanceleres do Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos. Também foram convidados Índia, Austrália, Coreia do Sul, África do Sul e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

 

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