Pandemia

Austrália registra primeira morte por covid-19 em 2021

De acordo com a chefe do Escritório Médico de Queensland, Jeanette Young, o idoso contraiu a doença nas Filipinas e recebeu o diagnóstico em 25 de março, enquanto cumpria a quarentena obrigatória a todas as pessoas, australianas ou não, que chegam de outros países

A Austrália registrou, nesta terça-feira, 13, a primeira morte por covid-19 no país em 2021. A informação foi confirmada por autoridades de saúde do estado australiano de Queensland. A vítima, um homem de 80 anos, chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu e morreu na segunda-feira, 12. Até então, o último óbito registrado no país datava de 28 de dezembro de 2020.
De acordo com a chefe do Escritório Médico de Queensland, Jeanette Young, o idoso contraiu a doença nas Filipinas e recebeu o diagnóstico em 25 de março, enquanto cumpria a quarentena obrigatória a todas as pessoas, australianas ou não, que chegam de outros países.
Segundo Jeanette Young, o risco de transmissão da covid-19 no Estado está controlado porque todas as pessoas que estavam no mesmo voo desse idoso já cumpriram a quarentena obrigatória e, portanto, não transmitem mais o vírus. Ela reforçou o pedido para que todos apresentando qualquer sintoma façam o teste da covid-19.
No fim de março, a maior cidade de Queensland, Brisbane, e parte do Estado entraram em lockdown após as autoridades registrarem casos da doença entre um grupo de pessoas que já estavam sob quarentena. O isolamento forçado durou três dias. A partir de então, outras restrições de circulação têm sido paulatinamente retiradas.
Apesar da morte e de dois novos casos terem sido registrados hoje em Queensland, as medidas de combate ao coronavírus no Estado serão totalmente retiradas a partir da próxima quinta-feira, dia 15. Máscaras não serão mais obrigatórias em locais públicos, e reuniões entre pessoas não terão mais restrições.
Desde o início da pandemia, 910 pessoas morreram na Austrália por coronavírus. A maioria dessas mortes ocorreu durante um pico entre agosto e setembro do ano passado, quando a média móvel de novas vítimas chegou a 56 por dia. O país tem cerca de 25,3 milhões de habitantes.