Coronavírus

Guatemala declara alerta ao detectar variante 'californiana' da covid-19

O país está em uma terceira onda de infecções por covid-19, registrando mais de mil casos diários nos últimos três dias, segundo dados oficiais

As autoridades de saúde da Guatemala declararam alerta nesta sexta-feira (9/4) após a detecção de uma variante mais contagiosa do vírus Sars-CoV-2, conhecida como "californiana", em sete pacientes com coronavírus, anunciou o Ministério da Saúde.

"O Laboratório Nacional de Saúde identificou uma nova cepa circulante em sete amostras de pacientes com covid-19, que é pelo menos 20% mais transmissível do que a original", disse o ministério em sua página no Twitter.

Os "casos com a variante da covid conhecida como variante californiana" foram detectados após a intensificação das investigações devido à "alta transmissibilidade e aumento de infecções" em algumas áreas do país, segundo o vice-ministro da Saúde, Edwin Montúfar.

De acordo com o ministério, as infecções foram encontradas no departamento central da Guatemala, onde fica a capital, e em El Progreso (leste), por isso, ao declarar o alerta, pediu às redes pública e privada de saúde "que intensifiquem as ações de detecção oportuna" dos casos.

"Temos circulando no país uma das cepas (...) bastante virulenta, ou seja, que gera muito mais infecções; isso nos preocupa muito", acrescentou posteriormente a ministra da Saúde, Amélia Flores.

A Guatemala, que está em uma terceira onda de infecções por covid-19, registrou mais de mil casos diários nos últimos três dias, segundo dados oficiais.

O país centro-americano, de 17 milhões de habitantes, acumula mais de 201 mil infecções por coronavírus desde março do ano passado e está perto de 7 mil mortes. Enquanto isso, a vacinação iniciada em fevereiro ainda está na primeira fase, que inclui profissionais de saúde da linha de frente, socorristas e idosos em casas de repouso, entre outros.

O presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, anunciou a compra de 16 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, o que lhe permitirá imunizar quase metade da população, meta que ele espera atingir até o fim do ano.

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