Cerca de 10.000 pessoas marcharam em Erevã nesta sexta-feira (23/4) para relembrar os massacres de armênios nas mãos do Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em breve pode reconhecer como genocídio.
A multidão carregando tochas caminhou do centro da capital armênia até o memorial dedicado às vítimas. Alguns manifestantes entoaram canções patrióticas e outros tocaram tambores.
Liderando a procissão, militantes do partido de oposição nacionalista Federação Revolucionária Armênia (ARF) queimaram bandeiras da Turquia e do Azerbaijão.
Esta marcha, organizada todos os anos em 24 de abril, o dia em que os massacres de 1915 começaram, é a primeira desde a derrota da Armênia no último outono contra o Azerbaijão apoiado pela Turquia na região separatista azerbaijana de Nagorno Karabakh.
Também ocorreu em meio a relatos da imprensa de que Joe Biden pode em breve reconhecer os massacres de armênios durante a Primeira Guerra Mundial como genocídio.
O genocídio armênio é reconhecido por cerca de trinta países e pela comunidade histórica. Segundo estimativas, entre 1,2 e 1,5 milhão de armênios foram mortos pelas tropas do Império Otomano, então aliado da Alemanha e da Áustria-Hungria.
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