Os Estados Unidos enviarão reforços temporários ao Afeganistão para proteger a retirada das forças da coalizão internacional, informou nesta quinta-feira (22/4) o comandante das forças americanas no Oriente Médio, general Kenneth McKenzie, ante uma comissão do Senado americano.
Cerca de 2,5 mil soldados americanos, além de mais de 16 mil contratistas civis e suas equipes, deixarão o Afeganistão. A eles se somam cerca de 7 mil soldados da Otan, que dependem dos militares americanos para o transporte de tropas e equipamentos. Essa grande e delicada operação de logística requer ao menos três meses para que os militares a concluam de forma ordenada e segura.
O general McKenzie questionou a capacidade do Exército afegão de resistir ao talibã, apesar dos bilhões investidos pelos Estados Unidos na última década para treiná-lo e equipá-lo. "A inteligência e o apoio de fogo é o que dá a eles uma vantagem sobre o talibã, e tudo isso acabará", indicou o general, ao expressar preocupação com a "capacidade da Força Aérea Afegã de voar sem apoio".
McKenzie reconheceu que o talibã é mais numeroso atualmente do que em 2011, e estimou suas fileiras em 50 mil combatentes. Também afirmou que os rebeldes controlam hoje uma parte maior do território afegão do que há 10 anos.
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