Agência Estado
postado em 09/04/2021 13:26
A morte, nesta sexta-feira, 9, do Príncipe Philip, aos 99 anos, depois mais de sete décadas de casamento com a rainha Elizabeth II, de 94, não altera a linha de sucessão ao trono britânico. Mesmo casado com a rainha, Philip ocupava o cargo de consorte. Isso porque, segundo as leis do Reino Unido, apenas herdeiros recebem o mais alto título da monarquia, para evitar que a linhagem real passe para a família do homem.
Para se casar, em 20 de novembro de 1947, Philip teve que renunciar aos títulos de nobreza anteriores e à sua religião ortodoxa, convertendo-se à Igreja Anglicana. A lei de sucessão britânica atualmente em vigor deriva das leis de sucessão na Inglaterra e Escócia. Tradicionalmente, a coroa é sucedida pelos filhos de um indivíduo e pela sua linha colateral mais próxima quando o indivíduo não tiver filhos.
A linha de sucessão ao trono é sempre determinada por descendência, legitimidade e religião. Anteriormente, casar-se com um católico excluía um indivíduo da sucessão, mas esse banimento foi abolido após 2015.
A última vez que houve uma mudança abrupta na linha de sucessão ocorreu em 1936, quando o rei Edward VIII, que queria se casar com a americana Wallis Simpson, divorciada, abdicou alguns meses em favor de seu irmão George VI, pai da atual rainha.
Quem encabeça a lista é o filho mais velho de Philip com a rainha Elizabeth II, o príncipe Charles, de 72 anos, seguido do filho mais velho de Charles com a princesa Diana, o príncipe William, de 38.
Depois deles, em terceiro lugar na linha de sucessão, vem o príncipe George, de 7 anos, filho de William com Kate Middleton. George é sucedido por sua irmã, Charlotte, de 5 anos. Em quinto e sexto lugar, respectivamente, estão o príncipe Louis, de 3 anos, terceiro filho de William e Kate, e o príncipe Andrew, de 61 anos, irmão de Charles e terceiro filho de Philip e Elizabeth.
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