O Ministério Público egípcio anunciou, nesta segunda-feira (29/3), a detenção de oito pessoas, incluindo dois maquinistas e funcionários ferroviários, no âmbito da investigação do acidente ferroviário que deixou pelo menos 18 mortos e 200 feridos na sexta-feira (26/3).
"O procurador-geral ordenou que os dois maquinistas do trem 157 [envolvidos na colisão], seus dois assistentes, o oficial de controle de tráfego da estação de Al-Maragha" e outros três oficiais fossem detidos, disse o MP em um comunicado.
O órgão também mencionou o total de 18 mortos e 200 feridos na colisão de dois trens ocorrida na sexta-feira (26/3), perto de Sohag (sul). O último balanço oficial divulgado no sábado se referia a 19 mortos e 185 feridos.
Detidas entre sexta-feira (26/3) e sábado (27/3), as oito pessoas tiveram sua prisão preventiva decretada por um período de quatro dias, disseram fontes judiciais e de segurança.
Os investigadores interrogaram os três policiais "responsáveis pela segurança dos comboios", vários funcionários da estação e inspetores.
Também foram feitos vários exercícios para testar a sinalização e os freios de mão, os quais "revelaram que o maquinista podia ver os sinais luminosos da torre de controle".
Os maquinistas e os demais funcionários também foram submetidos a exames de sangue para "detectar se haviam consumido drogas", completou a mesma fonte.
A tragédia ferroviária mais letal da história do país foi em 2002, quando o incêndio em um trem matou cerca de 370 pessoas a cerca de 40 quilômetros ao sul do Cairo.
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