A França vai abrir 35 grandes centros de vacinação "nos próximos dias" para acelerar o ritmo da campanha contra a covid-19 - declarou nesta terça-feira (23/3) uma ministra do governo de Emmanuel Macron, alvo de críticas pela lentidão.
"Estamos trabalhando com representantes locais para colocá-los (os centros) em funcionamento", disse a ministra da Indústria, Agnès Pannier-Runacher, ao canal BFMTV.
Inicialmente, a França se recusou a criar esses centros para dispensar vacinas em grandes quantidades, após o fracasso dos "vacinódromos" instalados durante a pandemia de gripe suína H1N1, em 2009.
Até agora, as vacinas vinham sendo aplicadas em lares de idosos, hospitais, consultórios médicos e farmácias.
Na última segunda-feira (22/3), porém, o ministro da Saúde, Olivier Véran, anunciou que a França seguirá o exemplo de países como Estados Unidos e Reino Unido, que transformaram estádios em centros de vacinação.
"O serviço de saúde do Exército trabalhará no desenvolvimento de uma série de grandes centros de vacinação", afirmou, acrescentando que serão pelo menos 35 em todo país.
Após um lento começo no final de dezembro e em janeiro, a campanha de vacinação da França se acelerou. Com a rápida disseminação das variantes mais infecciosas da covid-19, no entanto, o número de casos voltou a subir, o que levou o governo a colocar parte do país, incluindo Paris, sob confinamento parcial.
Até agora, a França administrou cerca de 8,8 milhões de doses (para um total de 67 milhões de habitantes). O número de mortos pelo coronavírus na França chega a 92.648.
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