A Hungria autorizou uma segunda vacina chinesa ainda não aprovada pelo regulador europeu, informou nesta segunda-feira a diretora-geral de Saúde, Cecilia Muller.
"Nos últimos dias, o Instituto Nacional de Farmácia (OGYEI) validou" o produto desenvolvido pela empresa chinesa CanSino Biologics, comercializado como "Convidecia", disse Muller.
Esta vacina recebeu uma autorização condicional de Pequim no mês passado, o que permitiu sua distribuição emergencial.
O imunizante se soma ao do laboratório chinês Sinopharm, que a Hungria se tornou o primeiro país da União Europeia (UE) a utilizar em fevereiro, assim como foi o caso da vacina russa Sputnik V.
Muller também mencionou a autorização dada à Covishield, versão da vacina do laboratório anglo-sueco AstraZeneca que é fabricada na Índia.
O primeiro-ministro Viktor Orban criticou o procedimento de validação e compra de vacinas da UE, que ele considera muito lento.
Para acelerar esse processo, seu governo assinou em janeiro um decreto que permite a aprovação de qualquer vacina que já tenha sido inoculada em mais de um milhão de pessoas ou aprovada em outro país "confiável".
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