Milhares de americanos se manifestaram em várias cidades do país neste domingo (21/3) para denunciar o racismo contra asiáticos, dias depois que um homem atacou várias casas de massagens de proprietários asiáticos no estado da Georgia.
Os protestos foram realizados nas principais cidades, incluindo Atlanta, onde ocorreu o atentado, Nova York e Washington.
Xin Hua, uma mulher asiático-americana, disse que estava "realmente furiosa" porque a polícia de Atlanta ainda não indicou que o tiroteio teve motivação racial.
"O fato é que seis mulheres asiáticas foram mortas", afirmou a mulher de 37 anos à AFP em Washington, onde se reuniram centenas de manifestantes.
O agressor, Robert Aaron Long, foi preso na terça-feira após abrir fogo em três casas de massagens asiáticas em Atlanta e nos subúrbios da cidade. Ele admitiu ser o responsável pelos ataques e foi acusado de homicídio.
Durante seu interrogatório, Long negou ter motivações raciais e, em vez disso, alegou que tinha um vício sexual e queria "eliminar" uma tentação.
Em Nova York, o candidato democrata a prefeito Andrew Yang convidou os manifestantes a levantarem as mãos caso tivessem visto um aumento do racismo contra os asiáticos desde o início da pandemia.
Os ativistas culpam o ex-presidente Donald Trump pelo aumento da discriminação contra asiáticos, já que ele chamou o covid-19 de "vírus chinês".
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