Uma missão arqueológica franco-norueguesa descobriu novos restos de edifícios cristãos da Antiguidade tardia no deserto ocidental do Egito, o que indica uma vida monástica na região no século V, anunciou neste sábado (13/3) o ministério das Antiguidades egípcio.
"A missão franco-norueguesa descobriu em sua terceira campanha de escavação em Tell Ganoub Kasr Al Aguz, no oásis de Al-Bahariya, vários edifícios construídos em basalto, esculpidos em pedra e ladrilho", diz um comunicado do ministério.
Correspondem a "seis setores que abrigam os restos de três igrejas, células de monges" cujas "paredes exibem grafite e símbolos com conotações coptas", disse o chefe de antiguidades islâmicas, coptas e judaicas, Osama Talaat, citado no documento.
Também citado pelo ministério, o chefe da missão, Victor Ghica, acrescentou que em 2020 foram encontrados "19 edifícios e uma igreja esculpida em pedra".
A igreja tinha inscrições "religiosas" e bíblicas "em grego" nas suas paredes que indicavam "o carácter monástico da vida na região" e a "presença de monges já no século V" da nossa era, acrescentou.
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