O Sri Lanka anunciou neste sábado (13/3) que proibirá a burca e que aplicará uma severa legislação anti-terrorista para combater o extremismo islâmico, incluindo a prisão de até dois anos para "desradicalizar" um suspeito.
O uso do véu integral já havia sido suspenso temporariamente em abril de 2019, após uma série de atentados atribuídos aos extremistas locais.
A burca, que cobre a mulher dos pés à cabeça, "é algo que afeta diretamente a nossa segurança nacional", declarou o ministro da Segurança Pública, Sarath Weerasekera.
"Esta vestimenta chegou ao Sri Lanka recentemente. É um símbolo do extremismo religioso", acrescentou.
A proibição definitiva precisa ser aprovada pelo Parlamento, onde o governo dispõe de uma ampla maioria.
O presidente Gotabaya Rajapaksa promulgou as regras que permitem a prisão de qualquer suspeito que cause "atos de violência ou que perturbe o clima religioso, racial ou comunitário".
O decreto se baseia na severa legislação anti-terrorista do país, que foi denunciada por organizações não-governamentais locais e internacionais.
Rajapaksa chegou ao poder com a promessa de combater o radicalismo islâmico.
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