Os Estados Unidos condenaram nesta quinta-feira as mudanças aprovadas nas normas eleitorais de Hong Kong e impulsionadas pela China, ao afirmar que as mesmas sufocam a democracia no território semiautônomo.
A decisão parlamentar "é um ataque direto à autonomia prometida à população de Hong Kong sob a Declaração Conjunta Sino-Britânica" antes de Londres entregar o território à China, em 1997, declarou o secretário de Estado, Antony Blinken. "Essas ações negam aos habitantes de Hong Kong uma voz em seu próprio governo, ao limitarem a participação política, reduzirem a representação democrática e sufocarem o debate político", afirmou.
O chefe da diplomacia americana também pediu que Hong Kong siga em frente com as eleições de setembro, depois que a líder pró-China do território, Carrie Lam, insinuou um novo adiamento. "Pedimos às autoridades da China e de Hong Kong que permitam as eleições do Conselho Legislativo e garantam que todos os candidatos sejam incluídos de forma transparente e confiável", disse Blinken.
Os EUA também pediram a retirada das acusações contra ativistas pró-democracia de Hong Kong sob a nova e rigorosa lei de segurança.
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