Naturalizado na nossa rotina, o ato de tirar selfies já se tornou um vício. Mas até que ponto é pura diversão e não apresenta nenhum tipo de perigo? Um compilado divulgado pelo site Infiki revelou que, em 10 anos, pelo menos 330 vidas foram perdidas no simples ato de tirar uma foto de si mesmo no momento errado.
Segundo o artigo, a Índia lidera o ranking de país com casos de "selfies mortais", na última década foram 176 mortes. O segundo lugar é ocupado por Estados Unidos, com 26 casos e, atrás, Rússia, que concentra 19 mortes durante o mesmo período.
Os casos são variados: morte por queda de penhasco, afogamento, eletrocussão e até mesmo por atropelamento em linhas ferroviárias. Segundo o estudo, 62 pessoas morreram ou ficaram em trilhos ferroviários, 38 em penhascos e 24 em rios. Os dados foram obtidos usando notícias e mídias sobre o assunto ao redor de todo o mundo.
No Brasil, também há registros desse tipo de incidente. Em dezembro de 2020, o brasileiro Guilherme Chiapetti, de 22 anos, morreu após cair de uma cachoeira com mais de 10m de altura na tentativa de tirar uma selfie. O pai do jovem disse que o filho estava na companhia de dois amigos e que o local, conhecido como Cachoeira da Onça, no Paraná, era de difícil acesso. Após a queda, Guilherme chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.
Na Inglaterra, Carmen Greenway, de 41 anos, morreu em 2016 ao tentar tirar uma selfie pedalando em sua bicicleta e cair. Do mesmo país, um turista britânico de 18 anos que não teve a identidade revelada também perdeu a vida ao tirar uma selfie e despencar de um penhasco em Cape Solander, na Austrália.
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