O Kremlin acrescentou que "novos e estreitos contatos" foram acordados sobre esta questão para o futuro.
No início de fevereiro, Kurz já havia dito que estaria aberto às vacinas russas ou chinesas contra o coronavírus produzidas na Áustria, caso obtivessem uma autorização de comercialização na União Europeia (UE).
A Sputnik V ainda aguarda a luz verde da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para ser distribuída nos 27 Estados-Membros da UE.
A Rússia, que está em desacordo com a UE em várias questões internacionais, culpa o bloco pela suposta lentidão do regulador europeu.
Por outro lado, a Hungria já começou a usar a vacina russa em 12 de fevereiro, sem esperar pela decisão europeia.
Inicialmente recebida com ceticismo,a Sputnik V, batizada em homenagem ao primeiro satélite soviético, convenceu os especialistas de sua eficácia.
O jornal médico especializado The Lancet publicou os resultados segundo os quais a vacina é 91,6% eficaz contra as formas sintomáticas da covid-19.
Segundo Moscou, que também registrou duas outras vacinas, a Sputnik V está licenciado atualmente em quase 40 países.
As autoridades russas estão tentando estabelecer acordos de produção em todo o mundo em vez de exportar suas vacinas devido à falta de capacidade para atender à demanda doméstica prioritária.