Direitos Humanos

EUA buscarão assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Em junho de 2018, a administração de Donald Trump anunciou a saída da instituição com sede em Genebra, principal órgão da ONU responsável pela defesa dos direitos humanos, acusando o Conselho de hipocrisia e perseguição a Israel

Os Estados Unidos buscarão uma cadeira no Conselho de Direitos Humanos da ONU, anunciou nesta quarta-feira (24) o secretário de Estado americano, Antony Blinken, o que marca o final da política da "cadeira vazia" dos anos Trump.

"Tenho o prazer de lhes anunciar que os Estados Unidos buscarão uma cadeira no Conselho de Direitos Humanos da ONU para o mandato 2022-2024. Pedimos humildemente o apoio de todos os membros da ONU em nosso desejo de ter um assento nesta instituição", disse Blinken durante uma intervenção por videoconferência no Conselho.

Em junho de 2018, a administração de Donald Trump anunciou a saída da instituição com sede em Genebra, principal órgão da ONU responsável pela defesa dos direitos humanos, acusando o Conselho de hipocrisia e perseguição a Israel.

"Estados Unidos colocam a democracia e os direitos humanos no centro de sua política externa, porque são indispensáveis para a paz e a estabilidade", disse Blinken.

"Este compromisso é firme e baseado em nossa própria experiência como uma democracia, imperfeita e muitas vezes abaixo de nossos próprios ideais, mas sempre buscando ser um país mais inclusivo, respeitoso e livre", disse, em um tom que contrasta com o de seu antecessor, Mike Pompeo, às vezes considerado arrogante.