A poucos dias da posse do presidente eleito Joe Biden, o prédio do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, precisou ser evacuado nesta segunda-feira (18/1). O clima de tensão se instaurou quando fumaça foi vista nos arredores dos prédios e foi necessário suspender o ensaio para a cerimônia de posse, que estava sendo conduzido no local, com a presença de membros da Guarda Nacional dos EUA, que acabaram deslocados para averiguar a "ameaça externa", como foi configurado o episódio.
Legisladores e funcionários foram instruídos a ficar longe das janelas e "procurar cobertura" se estivessem do lado de fora do prédio. O bloqueio do prédio foi anunciado via interfone e todas as pessoas presentes se abrigaram no centro de visitantes.
Segundo informações publicadas pela redeNBC, a informação mais recente é de que toda a ação teria sido provocada por causa de um incêndio iniciado em um acampamento de pessoas sem teto que vivem próximo ao Capitólio, o que provocou a fumaça. Por isso, as autoridades do país disseram que o incêndio não foi considerado uma ameaça à segurança e confirmaram que não há sinais de fogo dentro ou na área externa do Capitólio.
Desde as primeiras horas da manhã, o clima de tensão se instaurou em Washington D.C. e mobilizou autoridades policiais devido à tentativa de insurreição que levou à invasão do Capitólio durante a homologação do resultado das eleições de 2020, que levaram Joe Biden à presidência dos Estados Unidos. Na ocasião, cinco pessoas acabaram mortas, inclusive um policial em atuação, que foi agredido com um extintor de incêndio.
De acordo com o Washington Post, um apoiador de Donald Trump, que estava armado, e uma mulher que se passava por policial foram presos nos arredores do Capitólio em ações de revista para evitar um novo episódio do gênero. Esta não foi a primeira detenção do gênero - e pode não ser a última, já que a extrema-direita norte-americana promete ação com armas para defender Trump e a ideia de que houve fraude nas eleições.