EUA

Sobe para cinco o número de mortos no ataque ao Capitólio dos EUA

O agente Brian Sicknick, de 42 anos, foi atingido na cabeça com um extintor de incêndio enquanto confrontava os invasores da sede do Congresso

As bandeiras do Capitólio dos Estados Unidos foram içadas a meio mastro nesta sexta-feira (8) após a morte de um policial que elevou para cinco as vítimas fatais do ataque ao prédio por apoiadores do presidente Donald Trump.

O agente Brian Sicknick, de 42 anos, foi atingido na cabeça com um extintor de incêndio enquanto confrontava os invasores da sede do Congresso na quarta-feira.

Sicknick voltou ao seu escritório, onde entrou em colapso e foi levado para um hospital. Lá ele morreu na noite de quinta-feira, de acordo com uma nota da polícia do Capitólio.

O procurador-geral em exercício dos EUA, Jeffrey Rosen, anunciou nesta sexta a abertura de uma investigação sobre a morte do policial.

A presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro em sua homenagem.

"O sacrifício do oficial Sicknick nos lembra de nossas obrigações para com aqueles a quem servimos: proteger nosso país de todas as ameaças estrangeiras ou domésticas", disse ela em um comunicado.

Mais quatro pessoas, todas vinculadas aos protestos em apoio à alegação infundada de Trump de que a eleição presidencial foi roubada, também morreram em meio aos distúrbios no Congresso.

Uma veterana da Força Aérea e apoiadora fervorosa de Trump foi morta a tiros por um policial do Capitólio dentro do prédio e envolvida em uma bandeira do presidente cessante.

Os outros três simpatizantes de Trump morreram em áreas do complexo por "emergências médicas": um homem teve um ataque cardíaco, outro sofreu um derrame e uma mulher sucumbiu aos ferimentos após ser pisoteada pela multidão.