O Reino Unido se tornou, nesta terça-feira (26), o primeiro país da Europa a ultrapassar 100.000 mortes causadas pela covid-19, confirmando a magnitude da crise de saúde neste país que aposta suas esperanças na campanha de vacinação.
Diante de uma implacável terceira onda de infecções desde a descoberta, em dezembro, de uma variante do coronavírus no sul da Inglaterra que é entre 30% e 70% mais contagiosa, o país continua batendo recordes sombrios.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.631 novos óbitos confirmados por covid-19, elevando o saldo total desde o início da pandemia a 100.162 falecimentos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Na última quarta-feira, o país havia registrado 1.820 novos óbitos, seu pior balanço diário desde o início da pandemia. E apesar de todo o país estar completamente confinado, com escolas fechadas, há semanas os números caem muito lentamente e os hospitais continuam sobrecarregados com o aumento de pacientes com sintomas graves.
"Meus pensamentos estão com cada pessoa que perdeu um ente querido: por trás desses números comoventes estão amigos, famílias e vizinhos", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, antes de uma coletiva de imprensa do primeiro-ministro, Boris Johnson.
"Sei como o ano passado foi difícil, mas também sei como é forte a determinação dos britânicos e como nos esforçamos para superar isso". No país mais afetado pela pandemia na Europa, o governo Johnson foi duramente criticado desde o início da crise de saúde por suas políticas erráticas.
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