As autoridades mexicanas investigam o roubo de quatro vacinas contra a covid-19 em um hospital público no estado central de Morelos, informou o exército nesta terça-feira (19).
“Esse roubo pôde ser realizado devido a um ato desonesto e de interesse pessoal de um integrante da equipe de vacinação do hospital”, afirmou a instituição em nota. O incidente ocorreu no município de Tlaltenango.
O Exército disse que a segurança interna do hospital está a cargo de uma empresa privada e que a proteção física e controle das vacinas é de responsabilidade do ISSSTE, instituição pública de saúde.
Na segunda-feira, o ISSSTE anunciou que tomaria medidas legais neste caso.
O chefe da unidade médica "já está conduzindo a investigação correspondente", disse a delegada da instituição em Morelos, Verónica Solano, em entrevista coletiva.
Essa denúncia se soma a um punhado de casos isolados de pessoas que receberam a vacina terem esperado por sua vez, incluindo um gerente de hospital que foi punido por ter sido inoculado junto com a família.
O governo mexicano deu início à vacinação de funcionários da saúde que tratam os casos de covid-19 no dia 24 de dezembro, com a vacina desenvolvida pela parceria Pfizer/BioNTech.
O México, com 128 milhões de habitantes, é o quarto país mais atingido no mundo pela pandemia, com 140.704 mortes, embora ocupe o 18º lugar em mortes por 100.000 habitantes, de acordo com um banco de dados da AFP alimentado com dados oficiais.
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