O julgamento do ex-policial Derek Chauvin, acusado do assassinato do afro-americano George Floyd, começará no dia 8 de março, mas os outros três co-réus serão julgados no final de agosto, ordenou um juiz em uma decisão divulgada terça-feira (12).
O Ministério Público e a defesa solicitaram o adiamento do julgamento dos quatro, em particular devido à pandemia do covid-19. Mesmo no maior tribunal do tribunal de Minneapolis, "será impossível cumprir as regras de distanciamento físico no caso de um julgamento conjunto", admitiu o juiz Peter Cahill em sua decisão.
No entanto, Cahill ordenou que o julgamento de Derek Chauvin, um homem branco de 44 anos, que passou mais de oito minutos com o joelho pressionando o pescoço de George Floyd em 25 de maio, seja mantido dentro do cronograma.
Seus ex-colegas Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, acusados de cumplicidade, "serão julgados juntos a partir de 23 de agosto", acrescentou.
Todos os quatro, que pediram para ser julgados separadamente, foram libertados sob fiança. Porém, a promotoria queria um julgamento unificado, para não prolongar o trauma dos familiares e reduzir custos para os contribuintes.
Nos autos do tribunal, os réus alegaram que usaram de força razoável diante de um homem que resistia. Mas falhas surgiram em seus laços e alguns parecem tentados a culpar uns aos outros pela tragédia.
A imagem do incidente em que Floyd morreu se tornou viral e levou milhões de cidadãos a tomarem as ruas do país para protestar contra a violência da Polícia, exigir reformas na instituição e pedir o fim das desigualdades raciais.
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