Pandemia

CoronaVac mostra 91,25% de eficácia em ensaios clínicos de fase 3 na Turquia

A Turquia é o segundo país a obter resultados da Coronavac. Nesta quarta-feira, 23, autoridades brasileiras disseram que a vacina atingiu o limiar da eficácia, mas os dados não foram divulgados.

Pesquisadores turcos afirmaram nesta quinta-feira, 25, que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa biofarmacêutica chinesa Sinovac é 91,25% eficaz. A Turquia é o segundo país a obter resultados da Coronavac. Nesta quarta-feira, 23, autoridades brasileiras disseram que a vacina atingiu o limiar da eficácia, mas os dados não foram divulgados.
A Sinovac adiou o anúncio dos resultados dos testes em estágio final até janeiro, para consolidar os dados de outros países onde os testes ocorreram. A taxa de eficácia anunciada pela Turquia não pode ser verificada imediatamente de forma independente.
Imunização
O ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, disse que as vacinas chegarão ao país na próxima segunda-feira, 28, e serão usadas na imunização de 9 milhões de pessoas do primeiro grupo prioritário, começando por profissionais de saúde. Koca também disse que um acordo para a vacina desenvolvida pela Pfizer está próximo.
A Turquia tem uma das piores taxas de infecção do mundo, com uma média semanal de cerca de 22.000 infecções diárias confirmadas. O número total de mortos é de 19.115, de acordo com dados oficiais.
Brasil
No Brasil, a taxa de eficácia da Coronavac ainda não é conhecida. Nesta quarta-feira, o governo de São Paulo e o Instituto Butantan, que desenvolve a vacina em parceria com a Sinovac, adiaram a divulgação pela quarta vez. As autoridades locais disseram que a vacina atingiu o mínimo de eficácia exigida, mas a porcentagem ainda não é conhecida publicamente.
O Instituto Butantan informou que a Sinovac requisitou os dados dos testes no Brasil para análises, com um novo prazo de 15 dias. Os testes de fase 3 da Coronavac eram realizados simultaneamente no Brasil, Turquia e Indonésia. Representantes do governo paulista argumentaram que os dados de eficácia verificados entre os voluntários.