Os Estados Unidos estão prontos para reagir caso seja atacado por ocasião do primeiro aniversário da morte do general iraniano Qassem Soleimani. O alerta partiu do chefe das forças americanas no Oriente Médio, o general Frank McKenzie, horas após a explosão de vários foguetes perto da embaixada americana em Bagdá, onde Soleimani Soleimani foi morto por Washington, no início deste ano.
“Estamos prontos para a nossa defesa e a de nossos amigos e aliados na região. E estamos prontos para reagir se necessário”, advertiu McKenzie, chefe do Comando Central do Exército dos Estados Unidos (Centcom). “Estamos em uma posição muito boa e estaremos prontos, seja o que for que os iranianos ou seus aliados decidam fazer”, acrescentou, sem determinar sua localização
McKenzie disse ter viajado para a capital iraquiana, onde encontrou-se com o chefe das forças da coalizão antijihadista, o general americano Paul Calvert, bem como com o chefe do Estado-Maior iraquiano, o general Abdul Amir Yarallah. Ele também esteve na Síria para visitar as forças posicionadas na base de Al-Tanf, no sul do país.
A viagem, que não foi anunciada, é um sinal de que os Estados Unidos temem uma operação iraniana para vingar o poderoso general iraniano, morto durante um ataque com drone, nas proximidades do aeroporto de Bagdá.
No ataque de ontem, pelo menos cinco explosões foram ouvidas por jornalistas da agência de notícias France-Presse. Pouco depois, ocorreu uma série de disparos rápidos e ensurdecedores. Uma fumaça vermelha de foguete, no céu noturno, sinalizou que o sistema de defesa C-RAM da embaixada americana havia sido ativado.