Nesta quinta-feira (24/12), os primeiros países da América Latina começaram a vacinação contra a covid-19. Na dianteira, México, Costa Rica e Chile foram os primeiros países da América do Sul e Central a dar início a um plano de imunização.
No México, a primeira pessoa a receber o imunizante foi uma enfermeira de 59 anos. A vacina aprovada no país foi a desenvolvida pela farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech. Na primeira fase, serão vacinados os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à covid-19. O país é o quarto mais afetado pela pandemia, com mais de 120 mil mortes pela doença e 1,3 milhão de casos.
Mais perto do Brasil, o Chile também iniciou a campanha de vacinação com o imunizante da Pfizer/BioNTech. As primeiras 10 mil doses da vacina chegaram ao país nesta quinta e, no mesmo dia, já começaram as aplicações. A primeira pessoa a ser vacinada foi uma auxiliar de enfermagem, de 46 anos.
O plano de imunização do país prevê que 15 dos 18 milhões de habitantes recebam o inoculante no primeiro semestre de 2021.
A Costa Rica, por sua vez, recebeu as primeiras 3 mil doses do fármaco na quarta-feira (23/12). As primeiras doses foram aplicadas em um mulher de 91 anos e em um homem de 71 anos, nesta quinta. Nesta primeira fase, as vacinas serão aplicadas em profissionais de saúde e idosos.
Já a Argentina recebeu nesta quinta-feira (24/12) 300 mil doses da vacina russa Sputnik V. Além da vacina russa, o país aprovou o uso emergencial do imunizante da Pfizer
A América Latina e o Caribe somam mais de 14,9 milhões de casos de covid-19 e mais de 490 mil mortes. O Brasil é o país mais atingido da região. Por aqui, são mais de 189 mil mortes e 7,3 milhões de casos. Por aqui, o plano de imunização, segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, começará, "na melhor hipótese", no fim de janeiro.
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