O presidente francês Emmanuel Macron foi diagnosticado positivo para o novo coronavírus e permanecerá isolado por uma semana, anunciou nesta quinta-feira o Palácio do Eliseu, sede da presidência.
O chefe de Estado foi submetido ao teste PCR "quando surgiram os primeiros sintomas e permanecerá isolado por sete dias, mas continuará trabalhando e fazendo tarefas a distância", afirmou a presidência em um comunicado.
Ao mesmo tempo, o gabinete do primeiro-ministro, Jean Castex, anunciou que ele também permanecerá isolado porque teve contato com o chefe de Estado, embora "não apresente nenhum sintoma". O chefe de Governo também fez um teste de diagnóstico e o resultado será conhecido nas próximas horas.
Macron é o mais recente caso de governante a contrair o novo coronavírus, uma lista que inclui o presidente americano Donald Trump, o brasileiro Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
A França decidiu manter importantes restrições de movimento porque os números de contágios continuam elevados e podem piorar devido às celebrações de Natal e Ano Novo.
Na quarta-feira, por exemplo, o país registrou mais de 17.000 novos casos.
No momento, um toque de recolher está em vigor na França das 20H00 às 6H00. Restaurantes, bares, cinemas, museus e outros centros de lazer estão fechados desde o fim de outubro.
O país registra um balanço de quase 60.000 mortos por coronavírus até o momento.
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