PANDEMIA

Peru autoriza reabrir cinemas, estádios e cassinos após nove meses fechados

Autorização concedida, no entanto, limita o acesso do público a cinemas, cassinos, teatros e estádios a 40% da capacidade em cada um deles, de acordo com a norma da Presidência do Conselho de Ministros publicada no Diário Oficial

Agência France-Presse
postado em 06/12/2020 15:39 / atualizado em 06/12/2020 15:42
 (crédito: JUAN PABLO AZABACHE/AFP)
(crédito: JUAN PABLO AZABACHE/AFP)

O Peru reabrirá cinemas, teatros, estádios e cassinos a partir de segunda-feira, após o levantamento da proibição imposta a empresas consideradas não essenciais há nove meses devido à pandemia em meio a uma redução de casos da covid-19, anunciou o governo neste domingo (6/12).

A autorização concedida, no entanto, limita o acesso do público a cinemas, cassinos, teatros e estádios a 40% da capacidade em cada um deles, de acordo com a norma da Presidência do Conselho de Ministros publicada no Diário Oficial.

A retomada da atividade teatral e dos exercícios nas academias é um clamor há semanas.

No caso dos teatros ao ar livre, eles foram autorizados a funcionar com capacidade de até 60% da capacidade. A autorização não inclui "bares, pubs, discotecas, karaokês e similares" que permanecerão fechados, segundo a regra.

O governo também lembrou a obrigatoriedade do uso da máscara para evitar a propagação de novos casos nesta fase do "novo normal".

A autorização faz parte da ampliação da fase de retomada das atividades econômicas - iniciada em julho - para reativar uma economia em recessão por conta da pandemia.

No âmbito desse plano, foi autorizado o aumento, também a partir da próxima semana, de 60% da capacidade dos centros comerciais e até 70% para os restaurantes com espaços ao ar livre. Até o momento, para ambos a capacidade era de 40%.

A economia peruana entrou em colapso e entrou em recessão no segundo semestre devido ao confinamento obrigatório que paralisou parcialmente a produção, entre meados de março e junho.

O Banco Central projeta que o PIB cairá 12,5% em 2020 como resultado do impacto da pandemia.

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