Uma Fórmula 1 sem campeão! Lewis Hamilton testou positivo para o coronavírus e não poderá competir no Grande Prêmio de Sakhir no domingo, anunciaram sua equipe e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta terça-feira (1°/12), e há dúvidas para o fechamento da temporada na próxima semana em Abu Dhabi.
"Ele acordou na segunda-feira com sintomas leves e ao mesmo tempo foi informado de que uma pessoa com quem ele estava em contato antes de sua chegada ao Bahrein (na semana passada) deu positivo", disse Mercedes em um comunicado.
Hamilton, que se sagrou campeão mundial pela sétima vez em meados de novembro, fez um teste diagnóstico e deu positivo. "É uma sensação boa", acrescentou sua equipe.
“De momento está isolado”, explicou a FIA no seu comunicado oficial, estimando que os procedimentos sanitários estabelecidos significam que o seu diagnóstico não terá grande impacto no teste deste fim de semana.
Terceiro ponto positivo na grade
O nome do piloto que o substituirá ainda não foi divulgado. A Mercedes tem dois pilotos na reserva: o mexicano Estaban Gutiérrez e o belga Stoffel Vandoorne.
Com seu título de campeão mundial em 2020, Hamilton alcançou sete, um recorde que ele compartilha apenas com o alemão Michael Schumacher.
No domingo passado, o britânico foi proclamado campeão do Grande Prêmio do Bahrain. No próximo fim de semana será realizado o Grande Prêmio Sakhir de Fórmula 1, também no circuito internacional do Bahrein.
A Mercedes disse que seu astro passou por três testes na semana passada, seguindo o protocolo em vigor na F1 e no Bahrein, o último na tarde de domingo. Em tudo foi negativo.
Antes de Hamilton, os dois pilotos da equipe Racing Point, o mexicano Sergio Pérez e o canadense Lance Stroll, perderam os testes por causa de covid-19.
Várias figuras do paddock; como o proprietário do Racing Point Lawrence Stroll, a equipe principal da Williams Simon Roberts ou o gerente de pneus da Pirelli, Mario Isola, também tiveram resultados positivos desde o início da temporada em julho.
Segunda baixa após Grosjean
O protocolo de saúde da F1 prevê um teste de detecção antes de um final de semana de corrida, nas primeiras 24 horas do circuito, e depois a cada cinco dias quando os grandes prêmios são encadeados, como é o caso atual, com três em cada três semanas, duas no Bahrein e uma em Abu Dhabi, no final do curso.
Os funcionários das equipes e demais participantes do 'circo' são separados em bolhas o mais apertadas possível, para limitar o risco de contágio. Os casos positivos são imediatamente isolados.
A de Hamilton será a segunda baixa no GP de Sakhir, depois da do francês Romain Grosjean (Haas), que sofre queimaduras nas mãos após seu espetacular acidente no domingo, no início do GP do Bahrein.
Grosjean será substituído pelo brasileiro Pietro Fitipaldi, 24, neto do bicampeão mundial Emerson Fitipaldi, que fará sua estreia na primeira divisão.
O francês de 34 anos, que exceto pela surpresa está prestes a terminar sua última temporada na Fórmula 1, espera poder recuperar o volante em Abu Dhabi, disse seu 'chefe de equipe' Guenther Steiner na terça-feira.
"Falaremos no domingo para ver se é possível, vai depender do seu estado de saúde", disse ele sobre a despedida na pista de Grosjean.
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