Meghan sofreu aborto natural em julho
Meghan Markle, mulher do príncipe Harry, revelou que sofreu um aborto natural em julho, em um artigo de opinião publicado pelo jornal The New York Times, no qual aborda o grande sofrimento e luto enfrentado pelo casal. “Eu sabia, enquanto segurava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo”, escreveu a duquesa de Sussex, que se casou em 2018 com o príncipe Harry, sexto na linha de sucessão à coroa britânica. Meghan e Harry tiveram o primeiro filho, Archie, em maio de 2019. No texto, Meghan escreve que tinha acabado de trocar a fralda do filho quando sentiu uma forte cãibra e caiu no chão. A ex-atriz de 39 anos afirma que sofrer um aborto espontâneo é uma “dor insuportável” e que o tema continua sendo um “tabu, impregnado de vergonha (injustificável), que perpetua um ciclo de luto solitário”.
Protesto mobiliza segurança em Berlim
Um homem lançou um carro pintado com frases de protesto no portão de entrada da sede da chancelaria alemã, em Berlim. O suspeito foi detido. O veículo, um Volkswagen verde escuro (foto), tinha inscritas na carroceria mensagens que pediam o fim da “política de globalização” e que denunciavam que “são malditos assassinos de velhos e crianças”. Não houve danos ao prédio da chancelaria, localizado no coração da capital alemã. “Queremos saber se ele se lançou deliberadamente contra o portão”, disse um porta-voz da polícia à agência France-Presse. O impacto foi parcialmente interrompido por alguns pivôs colocados para evitar esse tipo de ataque contra o prédio que Angela Merkel ocupa há 15 anos. Ontem, a chanceler também decidiu estender até o início de janeiro as restrições sociais impostas para tentar conter a covid-19.
Covid-19 infectou 60 milhões no mundo
Mais de 60 milhões de casos do novo coronavírus foram oficialmente registrados no mundo desde o início da pandemia. De acordo com a contagem da agência France-Presse (AFP), foram detectadas 60.014.291 infecções, das quais 1.415.258 terminaram em óbitos, desde dezembro passado, quando a doença atingiu Wuhan (foto), na China, antes de es espalhar pelo mundo. O aumento no número de casos detectados se explica pelo incremento de diagnósticos, assim como pela segunda e a terceira onda que castigam Europa e Estados Unidos. A Europa, com 17,1 milhões de casos confirmados (com cerca de 388.000 mortes), é a região com mais diagnósticos positivos atualmente, embora sua progressão esteja se desacelerando. Nos últimos sete dias, foram registrados 1,7 milhão de casos nos 52 países da região europeia, 10% a menos do que na semana anterior.
Pressão sobre fortuna do rei da Tailândia
Milhares de manifestantes pró-democracia tailandeses incitaram o rei Maha Vajiralongkorn a renunciar ao controle da fortuna real, avaliada em dezenas de bilhões de dólares, desafiando as ameaças de eventuais processos pelo crime de lesa majestade contra vários líderes do movimento. Doze ativistas foram convocados pela polícia e podem ser acusados por este crime, algo sem precedentes desde o início dos protestos que continuaram, ontem, em Bangcoc, para denunciar a opacidade das finanças reais. A lei de lesa majestade, uma das mais severas do mundo, pune com até 15 anos de prisão qualquer insulto, crítica ou difamação ao rei ou a um membro de sua família. Desde 2018 não era utilizada. Ontem, ativistas simularam o cortejo fúnebre do monarca (foto). No trono desde 2016, Vajiralongkorn (também conhecido como Rama X) é uma personalidade imprevisível e controversa.
Etiópia exige respeito à soberania
O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, pediu à comunidade internacional que não interfira no conflito no Tigré, a poucas horas do fim do ultimato para que os dissidentes se entreguem, ou sofram um ataque “sem piedade”. Depois de três semanas de conflito com os separatistas daquela região norte, a expectativa de um ataque a Mekele faz seus 500 mil habitantes temerem o pior. O secretário-geral da ONU, António Guterres, os Estados Unidos e a UE fizeram um apelo pelo fim dos combates iniciados em 4 de novembro. O ultimato de 72 horas terminou ontem à noite. O presidente do Tigré, Debretsion Gebremichael, afirma que seu povo está “pronto para morrer”, enquanto Ahmed, Nobel da Paz 2019, justifica a intervenção contra a Frente Popular de Libertação do Tigré (TPLF) como imperativa para “preservar a ordem política e constitucional”.
Azerbaijão investiga crimes de guerra
O governo de Baku anunciou a abertura de uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos por tropas armênias e azerbaijanas durante as seis semanas do conflito mortal em Nagorno Karabakh. O procurador-geral Kamran Aliev disse à AFP que seu gabinete está investigando principalmente vídeos que mostram o tratamento degradante a prisioneiros azerbaijanos e a corpos de soldados. “Também lançamos uma investigação sobre o tratamento desumano a soldados armênios que foram feitos prisioneiros”, acrescentou ele durante uma entrevista. Vídeos nas redes sociais durante e após a guerra mostram supostas execuções de prisioneiros armênios por azerbaijanos e a profanação de seus corpos. De acordo com Kamran Aliev, foram abertas 73 investigações criminais relacionadas a bombardeios de alvos civis pelas forças armênias.