FAMÍLIA REAL

Após saída da realeza, Palácio de Kensington impede Harry de fazer homenagem

Harry havia pedido para "participar" de homenagens do Dia do Armistício britânico

Parece que o afastamento da Família Real por parte do príncipe Harry teve uma pontada de realidade neste domingo (8/11). O duque de Sussex foi impedido pelo Palácio de Kensington de prestar uma homenagem no Dia do Armistício britânico. Segundo o jornal inglês The Sunday Times, o filho mais novo de Diana teria pedido para que flores fossem colocadas em seu nome no memorial aos soldados da rainha que perderam a vida em combate, mas o pedido foi negado.

A Família Real participou da cerimônia oficial ainda no domingo, mas sem as flores de Harry. O príncipe de 36 anos fez parte do exército britânico por quase 10 anos, executando até missões no Afeganistão. A alegação pela recusa do palácio foi o pedido do próprio Harry para se afastar da realeza ainda no começo deste ano.

Harry, entretanto, não deixou a data passar em branco. Nos Estados Unidos — onde mora ao lado da mulher, Megan Markle, e do filho Archie —, o príncipe visitou um cemitério e deixou flores no túmulo de dois soldados que serviram na Força Aérea Australiana.

Adeus realeza

O duque e a duquesa de Sussex, Harry e Meghan, anunciaram em janeiro deste ano que iriam se afastar das principais funções como integrantes da Família Real. Os pais de Archie passaram a dividir o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, origem de Meghan Markle. O objetivo do casal é "trabalhar para atingir a independência financeira", já que, dentro da estrutura atual da realeza, eles não podem trabalhar.

Em comunicado, Harry e Meghan afirmaram na ocasião que queriam "cavar um papel novo e progressivo dentro dessa instituição". O duque e a duquesa ressaltaram que pretendem continuar apoiando "totalmente" a rainha, avó de Harry. A decisão foi tomada após meses de reflexão, segundo a página do casal no Instagram.

Outro motivo para a mudança seria criar o filho do casal — Archie Harrison Mountbatten-Widsor, que nasceu em maio de 2019 — com um equilíbrio entre os deveres da família real e mais privacidade. Harry e Meghan prometerem, ainda, lançar uma nova entidade de caridade no futuro.