O governo austríaco ordenou o fechamento das "mesquitas radicais", quatro dias depois do ataque cometido no centro de Viena por um simpatizante do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informaram nesta sexta-feira (6/11) fontes do Ministério do Interior.
Dois ministros do governo detalharão essa medida nas próximas horas.
Quatro pessoas foram mortas na segunda-feira quando um jihadista austro-macedônio abriu fogo contra transeuntes no centro da capital austríaca.
Em um comunicado, o IGGÖ, principal organização que representa os muçulmanos e administra 360 mesquitas, confirmou que havia fechado um local de culto que "violava sua doutrina".
"A liberdade é um bem precioso em nosso país, que devemos proteger contra os abusos, mesmo quando emanam de nossas fileiras", comentou seu presidente, Ümit Vural.
Após o ataque de segunda-feira, o chanceler conservador Sebastian Kurz expressou sua determinação em lutar contra o "Islã político", uma "ideologia" que é um "perigo" para o "modelo de vida europeu".
Pouco depois, a polícia prendeu 16 pessoas, algumas delas conhecidas Da Justiça por infrações de natureza terrorista. Seis foram liberadas.