Inclusão

Exército argentino terá que cumprir cota para travestis e trans

Em 4 de setembro, o governo do presidente peronista Alberto Fernández publicou um decreto, segundo o qual a citada cota para organismos do Estado "busca começar a reparar as violações cometidas historicamente contra pessoas travestis, transexuais e transgênero"

Agência France-Presse
postado em 23/11/2020 21:57
 (crédito: ESTEBAN COLLAZO / Argentina's Presidency Press Office / AFP)
(crédito: ESTEBAN COLLAZO / Argentina's Presidency Press Office / AFP)

O exército argentino foi incluído entre os organismos oficiais que precisarão cumprir com a incorporação de 1% de pessoal travesti, transexual e transgênero, noticiou a imprensa local.

Fontes do Ministério da Defesa, citadas por veículos argentinos, indicaram que solicitou-se aos comandantes e líderes da Força terrestre que informem sobre "a situação existente" quanto ao cumprimento da norma.

Em 4 de setembro, o governo do presidente peronista Alberto Fernández publicou um decreto, segundo o qual a citada cota para organismos do Estado "busca começar a reparar as violações cometidas historicamente contra pessoas travestis, transexuais e transgênero".

A norma estabelece que "os cargos do pessoal deverão ser ocupados em uma proporção não inferior a 1% da totalidade dos mesmos por pessoas travestis, transsexuais e transgênero que reunirem as condições de idoneidade".

O exército tem prazo até 30 de novembro para cumprir o decreto.

Não se informou se foi solicitado que a Marinha ou a Aeronáutica adotem a mesma medida.

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