A disputa acirrada pela presidência dos Estados Unidos continua, com olhares atentos voltados aos estados que podem decidir o pleito: em especial, no momento, Nevada e Geórgia. O presidente Donald Trump, ao ver os cenários, logo começou a se mexer: falou em fraude, pediu para que parassem a contagem e afirmou que vai à Suprema Corte.
Em pronunciamento na noite desta quarta-feira (4/11), Biden falou sobre unificação e frisou a importância de manter a contagem dos votos.
"Agora, todo voto deve ser contado. Ninguém vai tirar a nossa democracia de nós. Nem agora e nem nunca. A América chegou muito longe, lutou muitas batalhas, para deixar com que isso aconteça. Nós, o povo, não seremos silenciados (...). Estou confiante que surgiremos vitoriosos, mas essa não será a minha vitória sozinho ou a nossa vitória sozinhos. Será uma vitória ao povo americano, à democracia. Não haverá estados azuis e vermelhos quando nós ganharmos", disse.
O candidato publicou à noite trecho do pronunciamento nas redes sociais. Enquanto isso, contagem da Associated Press mostra Biden com 264 delegados contra 214 de Trump. Para vencer, são necessários 270. Biden tem usado muito o discurso de unificação do país, cuja polarização fica tão clara neste pleito. Até o momento, o democrata teve 72 milhões de votos enquanto o republicano teve 68,6 milhões.
Mais cedo, no Twitter, ele escreveu: "Assim que esta eleição for finalizada, será hora de fazermos o que sempre fizemos como americanos: deixar a retórica dura da campanha para trás. Para progredir, precisamos parar de tratar nossos oponentes como inimigos. Não somos inimigos."
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