O chefe de uma missão de observação internacional nas eleições dos Estados Unidos criticou nesta quarta-feira (4) as alegações do presidente Donald Trump de fraude, dizendo que ele mina a confiança na democracia.
A missão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que supervisiona as eleições nos países ocidentais e na antiga União Soviética, indicou que não há evidências de fraude na eleição, que disse ter sido bem administrada e permitida a competição.
"Alegações infundadas de deficiências sistemáticas, notadamente do presidente em exercício, inclusive na noite da eleição, prejudicam a confiança pública nas instituições democráticas", disse Michael Georg Link, que liderou uma missão de observadores da OSCE.
De acordo com um relatório preliminar, a missão indicou que os comentários de Trump durante sua campanha foram vistos por muitos como algo que poderia aumentar a "violência por motivação política" após as eleições.
Além disso, Link alertou que nenhum político ou autoridade eleita deve limitar o direito de voto.
"Garantir que todos os votos sejam contados é uma obrigação fundamental de todos os ramos do governo", disse o observador.
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