O Catar anunciou nesta sexta-feira que os responsáveis por ordenar os exames ginecológicos forçados em passageiras no aeroporto de Doha foram levados à justiça, após uma onda de indignação internacional.
Mulheres de 10 voos foram examinadas para tentar encontrar a mãe de um recém-nascido abandonado em um banheiro do aeroporto no dia 2 de outubro.
"Aqueles responsáveis por estas violações e ações ilegais foram levados ao Ministério Público", afirma o governo em um comunicado.
"O primeiro-ministro e o ministro do Interior querem expressar em nome do governo do Estado do Catar as mais sinceras desculpas pelo que algumas passageiras foram obrigadas a passar", completa o texto.
O incidente só foi divulgado esta semana, quando passageiras australianas revelaram o constrangimento.
A Nova Zelândia informou que uma de suas cidadãs estava entre as afetadas e classificou os fatos como "completamente inaceitáveis".
Londres afirmou que duas britânicas também estavam entre as passageiras. Outra fonte afirmou que uma francesa foi examinada.
A Austrália afirmou que 13 cidadãs do país sofreram os "exames espantosos".