O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira medidas de confinamento em 18 dos 24 distritos do país, ante a onda de infecções pelo novo coronavírus, que se transferiu de Buenos Aires para o interior. O dia terminou com um recorde de 515 mortos e 15.009 casos.
Na capital, onde há "uma queda lenta e sustentada do número de casos", o prefeito Horacio Rodríguez Larreta anunciou uma forte flexibilização do confinamento, com a reabertura gradual das escolas, fechadas desde março.
"Propus dispor em diferentes departamentos de 18 províncias medidas que permitam a redução intensa e transitória da circulação de pessoas por 14 dias", disse o presidente em declaração transmitida ao vivo da Casa Rosada, ao lado de três governadores.
"Hoje, o problema não é a Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), onde ele começa a ser controlado. O problema se propagou para todo o país", assinalou o presidente. "Atualmente, 65% das infecções diárias acontecem nas províncias. Em 23 de maio, eram apenas 7,5% do total."
Segundo Fernández, a taxa de infectados subiu e se situa em 1.909 a cada 100 mil habitantes, e a de mortalidade é de 506 a cada milhão. Nesta sexta-feira, foram registrados 15.009 casos e 515 mortos em 24 horas. O número total de casos é de 817.455 e o de mortos, 23.225.