Colômbia

ELN, última guerrilha reconhecida na Colômbia, confirma morte do comandante Uriel

Comandante Uriel, um dos principais líderes guerrilheiros do ELN , foi morto em uma operação militar no noroeste da Colômbia, informou o presidente Ivan Duque no domingo

Agência France-Presse
postado em 29/10/2020 14:37 / atualizado em 29/10/2020 14:37
O ministro da Defesa de Colômbia, Carlos Holmes Trujillo (C), dá entrevista coletiva sobre a operação em que morreu o comandante guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional (ELN) Uriel, em Bogotá em 26 de outubro de 2020.  -  (crédito: Juan BARRETO / AFP)
O ministro da Defesa de Colômbia, Carlos Holmes Trujillo (C), dá entrevista coletiva sobre a operação em que morreu o comandante guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional (ELN) Uriel, em Bogotá em 26 de outubro de 2020. - (crédito: Juan BARRETO / AFP)

O ELN, a última guerrilha reconhecida na Colômbia, confirmou nesta quinta-feira (29/10) a morte do comandante Uriel, um de seus principais chefes, morto no domingo em uma operação militar no noroeste do país, e prometeu honrar a queda no combate deste "autêntico guerrilheiro".

"Com dor revolucionária confirmamos a queda do companheiro Uriel, que entregou sua vida com alta dignidade pelos grandes ideais de transformação, justiça social, soberania e futuro da humanidade", disse a cúpula do Exército de Libertação Nacional (ELN), em um comunicado enviado por sua delegação de paz em Havana à AFP.

"A queda de Uriel nos compromete ainda mais com os propósitos de mudança na Colômbia e com as causas mais nobres da humanidade, essa é a maior honra e reconhecimento que devemos a ele", acrescentou o grupo insurgente.

A morte de Andrés Vanegas, o primeiro nome do líder guerrilheiro de 41 anos e uma das figuras mais midiáticas do ELN, foi anunciada no domingo pelo presidente colombiano, Ivan Duque, e é considerada o maior golpe ao ELN sob o seu mandato, que começou em 2018.

Em um discurso no domingo no departamento de Chocó, onde ocorreu o ataque, Duque destacou que Uriel era responsável por sequestros, assassinatos e recrutamento de menores. Também afirmou que foi um dos organizadores do atentado com carro-bomba realizado em janeiro de 2019 contra uma escola de cadetes em Bogotá, que deixou 22 vítimas, além do agressor.

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