A jovem cientista Anika Chebrolu, de 14 anos, fez uma descoberta que pode contribuir para o desenvolvimento de uma cura para a covid-19. A norte-americana recebeu o prêmio de Melhor Jovem Cientista da América de 2020 no Desafio Jovem Cientista 3M, e recebeu um prêmio de US$ 25 mil, na última quarta-feira (14/10). A descoberta pode ajudar os cientistas a encontrarem novas formas de lidar com a covid-19, num cenário cheio de apreensão, que inclui o Brasil, cuja semana foi marcada pela morte de um médico que participava de testes no Brasil com a vacina de Oxford.
A adolescente usou um técnica chamada "método in-silico" que usa somente o computador para encontrar moléculas que podem se agrupar à proteína do novo coronavírus e assim impedir que a infecção ocorra. A única molécula com melhor atividade farmacológica e biológica em relação à proteína spike do vírus SARS-CoV-2 foi escolhida como a molécula líder que pode ser uma droga potencial para o tratamento eficaz de covid-19.
"Apesar dos desafios, como se ajustar às novas normas de ensino à distância e participar de eventos virtuais, os finalistas do 3M Young Scientist Challenge desse ano quebraram barreiras com coragem, criatividade, pensamento inovador e entusiasmo, tudo em nome da aplicação da ciência para melhorar vidas", afirmou Denise Rutherford, uma das responsáveis pelo prêmio, em comunicado.
O estudo inicial de Anika Chebrolu era com o vírus da gripe comum, mas, com a pandemia, ela resolveu redirecionar seus estudos para a covid-19.
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