A principal figura da oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanovskaya, lançou nesta terça-feira (13/10) um ultimato ao presidente Alexander Lukashenko, dando-lhe até 25 de outubro para que renuncie. Caso contrário, convocará uma grande manifestação e uma greve geral.
A oposição bielorrussa exige a saída de Lukashenko, no poder desde 1994, depois da eleição presidencial de 9 de agosto, considerada fraudulenta por seus detratores.
O movimento de protesto sofre, desde então, uma pressão constante das autoridades, o que provocou a prisão ou exílio de seus principais líderes.
Através das redes sociais, Tikhanovskaya, exilada na Lituânia, deu 13 dias para que Lukashenko apresente sua renúncia, encerre a repressão das manifestações e liberte todos os "presos políticos".
"Já dissemos várias vezes que estamos abertos ao diálogo e às negociações. Mas falar atrás das grades não é diálogo", acrescentou, para denunciar "o terror estatal" em Belarus.
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