Os Estados Unidos executaram nesta quinta-feira (24/9) um homem negro condenado à morte por um duplo assassinato em 1999, o que corresponde à sétima execução federal em três meses, apesar dos pedidos de clemência dos advogados.
Christopher Andre Vialva, de 40 anos, recebeu uma injeção letal na Penitenciária Terre Haute, em Indiana, confirmou o Departamento de Justiça.
A Suprema Corte rejeitou uma apelação apresentada pelos advogados de Vialva no mesmo dia.
Vialva foi condenado à morte em 2000 por roubar o carro de um casal, atirar e matar as duas vítimas e incendiar o veículo e os corpos no Texas.
"Apesar da natureza muito, muito horrível do crime pelo qual Christopher foi condenado, minha posição, baseada na ciência, é que seu cérebro não era o de um adulto completamente desenvolvido", afirmou Jason Chein, um professor de psicologia da Universidade de Temple, citado pela emissora CNN.
Nos Estados Unidos, os crimes costumam ser julgados pelos tribunais estatais, mas os casos mais graves são enviados a cortes federais.
É raro, porém, que a justiça federal sentencie criminosos à morte, e ainda menos frequente que os condenados sejam executados. De 1998 a 2003, somente três condenados foram executados a nível federal e nenhum nos seguintes 17 anos.
Mas o governo do presidente republicano Donald Trump, um forte defensor da pena de morte e que busca um segundo mandato nas eleições de 3 de novembro, decidiu no ano passado retomar as execuções federais.