O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou, nesta quinta-feira (17/9), o assassinato em 9 de agosto no Níger de seis trabalhadores humanitários franceses e dois nigerinos, em um comunicado em sua revista Al-Naba.
A publicação, considerada confiável por várias fontes, entre elas o site de vigilância anti-jihadista americano Site, explicou que o "ataque fulminante" na região de Kouré provocou a morte de seis "cruzados" franceses e dois "apóstatas" nigerinos.
Os jovens humanitários franceses, dois homens e quatro mulheres, foram assassinados com seu motorista e seu guia nigerinos por homens armados a bordo de uma moto enquanto visitavam a reserva de girafas de Kouré, 60 km ao sudeste da capital Niamey, onde tinham sua base.
Após o ataque, o governo nigerino fechou a reserva, enquanto a França colocou todo o Níger como "área vermelha" para seus cidadãos, exceto a capital.
Níger é um país muito pobre, vítima frequente de ataques jihadistas que causam centenas de mortes.
Junto com o Mali e Burkina Faso, o Níger faz parte de uma grande área desértica repleta de grupos jihadistas que se declaram associados ao EI ou ao seu rival Al-Qaeda no Magrebe Islâmico.
A União Europeia tem uma força antiterrorista conhecida como Barkhane implantada na área.