Apesar da mobilização da polícia e do serviço secreto norte-americano nos arredores da Casa Branca, após um homem ser baleado nas proximidades da residência oficial do presidente dos Estados Unidos, a situação no local logo se acalmou, informa a agência de notícias France-Presse.
Uma testemunha relatou à imprensa que ouviram sons de gritos e de tiro. Philipos Melaku, um manifestante que acampa em frente à Casa Branca há anos, afirmou ter ouvido o barulho de um tiro por volta das 17h50 locais (18h50, pelo horário de Brasília). "Eu ouvi um tiro e, antes disso, eu ouvi gritos", relatou.
"Era uma voz de homem", continuou. "Depois disso, imediatamente, pelo menos oito ou nove homens armados chegaram apontando seus fuzis AR-15", completou.
Entrevista interrompida
O incidente fez com que uma entrevista coletiva de Donald Trump fosse subitamente interrompida pelo serviço secreto. O presidente foi levado a uma local seguro e retornou à sala de imprensa minutos depois.
Coube ao próprio Trump informar que um homem, aparentemente armado, havia sido baleado do lado de fora da Casa Branca.
"Parece que agentes da lei atiraram em alguém. E o suspeito está a caminho do hospital", explicou o presidente, garantindo não ter qualquer informação sobre a identidade ou a motivação da pessoa baleada. "Talvez não tivesse nada a ver comigo", continuou. Ao ser questionado se tinha ficado abalado pelo ocorrido, Trump respondeu: "O mundo sempre foi um lugar perigoso. Não é algo único", antes de elogiar efusivamente a atuação do Serviço Secreto.
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