Palavra de especialistas: Infectologia

Maria de Lourdes Worisch, coordenadora de Qualidade e Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Águas Claras responde algumas dúvidas sobre os cuidados necessários para o momento de festividades

Correio Braziliense
postado em 29/12/2020 16:23
 (crédito:  Arquivo Hospital Águas Claras)
(crédito: Arquivo Hospital Águas Claras)

É possível estar protegido em festas de final de ano?

Em primeiro lugar, evite aglomerações. Em encontros e passeios, ao comer e beber, guarde a máscara em um saco plástico (lembre-se: a máscara deve estar limpa e seca a cada uso). Sempre carregue uma máscara extra para troca quando a anterior ficar úmida, suja ou com muito tempo de uso. Importante fazer a higiene de mãos com álcool constantemente e em uma quantidade que contemple todas as áreas, incluindo punhos.

Alguma restrição com relação aos encontros familiares?

É preciso estar alerta a quem não pode participar das festividades: pessoas com sintomas, diagnosticadas (com ou sem teste) ou com menos de 14 dias da infecção ou que estiveram com alguém doente com menos de 14 dias. Estas pessoas não devem nem sair de casa.

E com os grupos de risco, qual deve ser o procedimento?

Os idosos precisam de cuidados especiais. Eles são o grupo mais vulnerável à doença e representam mais de 70% dos óbitos por covid-19 no Brasil. As recomendações para este grupo precisam ser respeitadas com responsabilidade. Além disso, portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doenças pulmonares, doenças renais avançadas, imunodeprimidos, gestantes e puérperas, também precisam seguir as recomendações o máximo possível, inclusive levando em consideração a possibilidade de manter-se em isolamento.

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