COLUNA CNC

Estudo da CNC mostra tamanho do prejuízo provocado pela dívida pública no PIB do País

     
 -  (crédito: CNC)
- (crédito: CNC)

Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que o crescimento descontrolado da dívida pública terá, nos próximos 50 anos, impactos profundos no Produto Interno Bruto (PIB) e, consequentemente, na saúde financeira das empresas brasileiras.Segundo a pesquisa,para cada ponto percentual (1 p.p.) de aumento na dívida pública em relação ao PIB, o Brasil perde cerca de R$ 1,3 bilhão ao ano, o que reduz a capacidade de investimentos do setor privado, eleva o custo do crédito e compromete a competitividade do Brasil.

A CNC alerta que, sem medidas estruturais, como a reforma administrativa, o prejuízo acumulado poderá ultrapassar R$ 1,375 trilhão em meio século, colocando em risco a sustentabilidade de muitos negócios.

O cenário descrito pelo estudo é ainda mais preocupante para os empresários brasileiros. Sem a reforma administrativa, o desequilíbrio das contas públicas exigiria um aumento de até 9% do PIB na carga tributária. Medida que, segundo o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, teria efeitos devastadores no setor produtivo. “A situação fiscal não só ameaça o crescimento econômico, mas impõe um fardo adicional às empresas, que já lidam com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Sem uma revisão urgente dos gastos públicos, o setor privado será diretamente afetado pela alta dos impostos, comprometendo sua capacidade de competir e crescer”, afirma Tadros.

A CNC lançou uma campanha para reforçar a necessidade da reforma administrativa. Acesse a pesquisa e o manifesto da Confederação pela reforma administrativa no site portaldocomercio.org.br/reforma-administrativa.

OdontoSesc completa 25 anos levando saúde bucal às regiões mais afastadas do Brasil

O Brasil é um dos países que concentram o maior número de dentistas do mundo. Essa concentração de profissionais, no entanto, limita-se aos grandes centros urbanos, resultando em uma escassez do serviço de saúde bucal em regiões mais afastadas. Para colaborar com a mudança desse cenário, o Sesc criou há 25 anos o OdontoSesc, projeto de unidades móveis que percorrem o País oferecendo atendimento odontológico.

São 60 veículos adaptados, com 14 metros de comprimento, contendo cadeiras odontológicas, equipamento de raio-X e sala de esterilização. As clínicas móveis oferecem tratamentos como profilaxia, remoção de tártaro, aplicação tópica de flúor, restaurações e exodontia.

Além disso, são promovidas ações educativas, com orientações sobre escovação dentária e meios de prevenção de doenças bucais. Os roteiros de circulação das unidades móveis são traçados de forma a atender a população de locais com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e pouca cobertura de serviços odontológicos. Por ano, são realizadas aproximadamente 200 mil consultas.

As clínicas móveis oferecem tratamentos gratuitos e ações educativas
As clínicas móveis oferecem tratamentos gratuitos e ações educativas (foto: Divulgação/Sesc)

Senac participa da construção do Selo Verde Brasil, certificado de produtos e serviços sustentáveis

O Senac foi convidado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) a integrar o Comitê Consultivo do Programa Selo Verde Brasil. Está ocupando duas cadeiras: como titular, a assessora de Planejamento e Sustentabilidade do Departamento Nacional, Erika Barreto Rocha Colodette; como suplente, a coordenadora do Programa Ecos no Senac-DN, Alexsandra Moraes Alves.

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O programa, criado pelo Decreto nº 12.063, de 17 de junho de 2024, vai elaborar uma estratégia nacional de certificação de produtos e serviços com menor impacto socioambiental. Essa certificação vai reconhecer as práticas responsáveis que atendam aos requisitos de sustentabilidade exigidos pelos mercados globais em todo o ciclo de vida da produção.

Com isso, o programa pretende estimular a melhoria da qualidade dos produtos e serviços brasileiros, aumentar a sustentabilidade em suas cadeias produtivas, ampliar a competitividade desses produtos nos mercados internacionais e incrementar a economia verde no País.

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postado em 30/10/2024 11:46