Resumo da conclusão: É falso que o FBI — a polícia federal dos Estados Unidos — prendeu o presidente da empresa que fabrica urnas eletrônicas para as eleições brasileiras. Além disso, não procede a alegação de que o grupo americano Smartic seja responsável pela implantação dos equipamentos para registrar votos no pleito. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as urnas brasileiras foram projetadas por servidores e técnicos a serviço do tribunal e são produzidas, sob a sua direta coordenação, por empresas selecionadas mediante licitações públicas e de ampla concorrência.
Onde foi publicado: Twitter
Conclusão do Holofote: A alegação de que o FBI prendeu o presidente da empresa fornecedora das urnas eletrônicas referentes às eleições brasileiras é falsa por dois motivos. O primeiro ponto tem a ver com o fato de que os equipamentos usados para registrar os votos dos cidadãos não foram fornecidos pela empresa Smartmatic — apontada na desinformação como distribuidora das urnas no Brasil.
Segundo o TSE, as urnas são produzidas, sob a sua direta coordenação, por empresas selecionadas mediante licitações públicas e de ampla concorrência. A Smartmatic não participou da licitação deste ano. Nas votações em urnas no Brasil, o papel dessa empresa é apenas ter atuado no treinamento de profissionais que prestaram suporte técnico e operacional para as urnas brasileiras.
O outro motivo que comprova a falsidade na publicação é a alegação de que o presidente da Smartmatic, Antonio Mugica, foi preso pelo FBI. Não há fontes que atestam essa alegação.
Alcance da publicação: Até às 17h20 desta segunda-feira (10/10), o tuíte que alega a desinformação teve 10 mil curtidas.
Como verificamos: A verificação deste conteúdo enganoso foi possível por meio de publicações no site oficial do TSE. Além disso, o Holofote checou a alegação de que o presidente da Smartmatic foi preso por meio do acesso à página oficial da empresa e de publicações confiáveis de veículos de imprensa dos Estados Unidos.
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