Cinco projetos a serem apresentados por deficientes visuais marcam o 16º Fórum Brasília, capital das leituras, que ocorre nesta quinta-feira (23/7), no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, a partir das 9h, dentro da programação da 36ª edição da Feira de Livros de Brasília.
A programação do fórum inclui a apresentação de um painel literário-musical, por Ricardo Nascimento; A arte de levar a vida é o tema abordado por Adma Figueiredo; Almerinda Garibaldi trata de Educadores Globais; Replicante é o título da apresentação de André Ricardo — que cata e transforma lixo em luxo —; e Minha vida vale ouro será apresentado por Tânia Gomes. Autores dos projetos, eles também tomam posse de suas cadeiras na Academia Inclusiva de Autores Brasilienses (AIAB).
Durante o fórum, será lançado o livro Brasília, capital das leituras. Organizada pela professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras Dinorá Couto Cançado, a obra está em sua 16ª edição e traz 60 projetos mapeados entre 2007 e 2016. São projetos que, por mais improváveis, aconteceram e acontecem com sucesso na rede pública de ensino no Distrito Federal.
O livro, como afirma Dinorá, “tem a leitura como objeto da educação, da cultura e da inclusão, com foco no hábito de ler sobre ações bem-sucedidas”. Para Cléia Gerin, que assina a orelha do livro, “o título bem que poderia ser 'Instigando a inspiração', com ideias relatadas por quem as pratica —há tempos — e sabe que o resultado é alcançado com alegria e interação”. Ou seria inclusão?
Em 2022, o projeto Brasília, capital das Leituras é patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e tem o apoio da Secretaria de Educação do DF (SEDF).